Novas de Almada

17-02-2012 03:01

 

Imagem do futuro equipamento municipal Centro de Interpretação Almada Velha
Reabilitação Urbana
No próximo dia 22 de fevereiro, pelas 11h30, será lançada a 1.ª pedra do Centro de Interpretação Almada Velha. Preservar a memória do centro histórico da cidade é o objetivo do futuro equipamento municipal.
A Câmara Municipal vai lançar a 1.ª pedra do Centro de Interpretação Almada Velha (CIAV), no próximo dia 22 de fevereiro, pelas 11h30, no Largo Conde Ferreira. O edifício que, durante séculos, albergou a Ermida do Espírito Santo será restaurado para dar lugar ao CIAV. Ligado à memória do núcleo histórico de Almada, o futuro equipamento municipal pretende ser uma referência simbólica e identitária para a cidade.
Celebrar as tradições e vivências locais através de espaços expositivos, montras dinâmicas, com destaque para os produtos e atividades do município, e propostas de circuitos pedonais e roteiros de visita temáticos autónomos ou organizados são algumas das mais-valias do novo espaço.

De ermida a Salão das Carochas
Erguido no século XIV, o templo religioso construído em alvenaria de pedra resistiu ao terramoto de 1755. No final do século XIX, o edifício apesar de pertencer à Igreja Católica, abandona a função religiosa, passando a funcionar como junta de freguesia, até 1856, e como sede da Academia Almadense, entre 1919 e 1942. A partir de 1974, o espaço é ocupado pelo Grupo Desportivo Cultural de Almada.
É no decorrer do século XX que ganha a designação pela qual muitos almadenses ainda hoje conhecem o edifício: Salão das Carochas. Aqui, organizavam-se festas, bailes, espectáculos de teatro e concertos.
Encerrado desde o início da década de 1990, o edifício é adquirido e classificado pela Câmara Municipal em 2007.
 
Nova Almada Velha
O futuro equipamento municipal insere-se num conjunto de intervenções, financiadas pelo programa comunitário Polis XXI, que têm como objetivo valorizar o centro histórico. Além do Centro de Interpretação de Almada Velha estão também em curso a construção do Museu da Música Filarmónica, a Universidade Sénior de Almada e a consolidação da falésia junto ao Jardim do Rio.

 

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