O Lego Para Adultos
23-02-2012 02:20
Vem aí a ‘casa de Lego’ para adultos!
Empresa de Coimbra cria habitação modular que pode ser mudada de local
2012-02-20
O novo modelo não é comparável a uma casa pré-fabricada
É como se fosse feita de Lego só que é mais “resistente, económica, ecológica” e para adultos. Trata-se de uma casa de construção rápida, que pode ter diversas dimensões ou ser desconstruída e mudada de local.
O conceito foi criado pela Cool Haven, em parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, e “distingue-se por um sistema modular versátil, seguro e rápido”, afirma Joaquim Rodrigues, co-fundador e administrador da empresa.
“O novo modelo construtivo não é comparável a uma casa pré-fabricada”, pois além da resistência e longevidade, “tem uma versatilidade muito maior”, podendo a sua dimensão variar com o acréscimo ou a redução de módulos.
A ideia é responder, por exemplo, ao “aparecimento de um filho na família”, com o acréscimo de divisões, “com a mesma facilidade com que pode ser dividida ao meio”, perante uma situação de divórcio, explica o responsável.
Uma parte da casa pode manter-se no local onde foi instalada e a outra parte ser reconstruída noutro sítio, uma vez que os elementos mais pesados não ultrapassam os 120 quilos cada um e que uma casa cabe num contentor com 12 metros.
Destinada à habitação, embora possa ter outros fins, este tipo de edifício “tem um tempo estimado de construção de 150 metros quadrados inferior a um mês”.
A desconstrução “é tão fácil e tão simples como a construção”, assegura Joaquim Rodrigues, sublinhando que “devido à sua concepção estrutural” a casa Cool Haven “é extremamente segura”, designadamente, perante “actividade sísmica ou tempestades ciclónicas”.
Além da versatilidade “é também uma casa inteligente”, podendo dispor das mais recentes tecnologias de domótica, desenvolvidas, tal como outras soluções, através de parcerias com empresas e estabelecimentos de ensino e investigação, portugueses e estrangeiros, como a Universidade de Coimbra, no seio da qual o projecto foi iniciado.
Algo que ainda não existe
A casa pode aproveitar energias renováveis, desde a solar à geotérmica, e dispor de um sistema de recuperação das águas das chuvas. “Pretendemos não só na manutenção mas também no fabrico, construção e instalação, produzir zero de CO2” (dióxido de carbono), salienta Joaquim Rodrigues.
Segundo o administrador da Cool Haven, está a ser criada “uma coisa que ainda não existe no mundo: uma marca de casas”.
O preço ronda os “700 euros por metro quadrado”, sendo que varia em função das suas dimensões, equipamentos e acabamentos.
A empresa já tem “algumas encomendas para Portugal e França”, mas a sua comercialização não significa, garante Joaquim Rodrigues, que a empresa abrande “a investigação e estudos de aperfeiçoamento deste novo sistema construtivo”.
A construção da primeira moradia unifamiliar deverá estar concluída em Setembro deste ano e irá localizar-se no Parque Tecnológico de Coimbra (iparque), onde poderá ser visitada.
A ideia é responder, por exemplo, ao “aparecimento de um filho na família”, com o acréscimo de divisões, “com a mesma facilidade com que pode ser dividida ao meio”, perante uma situação de divórcio, explica o responsável.
Uma parte da casa pode manter-se no local onde foi instalada e a outra parte ser reconstruída noutro sítio, uma vez que os elementos mais pesados não ultrapassam os 120 quilos cada um e que uma casa cabe num contentor com 12 metros.
Destinada à habitação, embora possa ter outros fins, este tipo de edifício “tem um tempo estimado de construção de 150 metros quadrados inferior a um mês”.
A desconstrução “é tão fácil e tão simples como a construção”, assegura Joaquim Rodrigues, sublinhando que “devido à sua concepção estrutural” a casa Cool Haven “é extremamente segura”, designadamente, perante “actividade sísmica ou tempestades ciclónicas”.
A casa da Cool Haven pode ser mudada de local
Algo que ainda não existe
A casa pode aproveitar energias renováveis, desde a solar à geotérmica, e dispor de um sistema de recuperação das águas das chuvas. “Pretendemos não só na manutenção mas também no fabrico, construção e instalação, produzir zero de CO2” (dióxido de carbono), salienta Joaquim Rodrigues.
Segundo o administrador da Cool Haven, está a ser criada “uma coisa que ainda não existe no mundo: uma marca de casas”.
O preço ronda os “700 euros por metro quadrado”, sendo que varia em função das suas dimensões, equipamentos e acabamentos.
A empresa já tem “algumas encomendas para Portugal e França”, mas a sua comercialização não significa, garante Joaquim Rodrigues, que a empresa abrande “a investigação e estudos de aperfeiçoamento deste novo sistema construtivo”.
A construção da primeira moradia unifamiliar deverá estar concluída em Setembro deste ano e irá localizar-se no Parque Tecnológico de Coimbra (iparque), onde poderá ser visitada.
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